A obsolescência perceptiva é uma estratégia que tem o objetivo de estimular o consumo e aumentar as vendas. Alguns pesquisadores definem este termo como “a desvalorização prematura de um produto ou serviço, no ponto de vista emocional”. Ou seja, isso ocorre quando algo que funciona perfeitamente bem, passa a ser considerado obsoleto devido ao surgimento de uma outra versão com alterações que a torna, teoricamente, melhor.
Esta estratégia é deferente da obsolescência programada, que consiste na fabricação de produtos que propositalmente irão apresentar defeitos em um tempo determinado, obrigando o consumidor a adquirir outro. A obsolescência perceptiva trabalha com a emoção e o psicológico. São adotados mecanismos do marketing, que convencem o público despertando o desejo, e não a necessidade.
Essa desvalorização psicológica do produto resulta na sensação de que este se tornou ultrapassado, tornando-o menos desejável, embora ainda funcione. O consumidor é levado a associar o novo com o melhor e o velho com o pior. Ele passa a se sentir desconfortável em utilizar algo que já está desatualizado.
A obsolescência perceptiva é utilizada nos mais diversos setores, e é vista facilmente no cenário de telefones celulares. Um grande exemplo é a venda dos iPhones; de tempos em tempos a Apple lança um modelo atualizado, e os consumidores fiéis a marca não hesitam em trocar de aparelho.
Este consumo desenfreado traz algumas consequências ruins. Uma delas é a geração de resíduos que muitas vezes não são descartados de maneira correta.
É muito importante que o consumidor tenha a consciência disso e entenda até onde ele deve permitir ser influenciado.
Fonte: Ecycle
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