O aço inoxidável é muito presente em nosso cotidiano. Ele é utilizado nos eletrodomésticos, automóveis, na construção e na indústria em geral. E entre as diversas vantagens que oferecem, a maior delas é a resistência à corrosão. Mas por que isso acontece? A explicação está nos componentes de sua estrutura.
A corrosão é a formação de um composto chamado óxido de ferro, que é gerado pela reação do oxigênio com o ferro do aço. Quando não há uma proteção química, que é o caso do aço comum, o óxido de ferro se acumula no material e enfraquece sua estrutura. Já o aço inox possui uma camada chamada passiva, que tem forte resistência à ação dos agentes corrosivos. Essa camada é composta principalmente por cromo e níquel. Quando ela reage com o oxigênio, forma uma camada fina e resistente, e assim evita a oxidação do material.
Por isso, o aço inox é tão comum; os produtos feitos com ele apresentam maior qualidade e durabilidade.
O aço inoxidável é dividido em algumas famílias com diferentes níveis de resistência. As principais são essas:
Austeníticos
São os aços mais usados no mercado. Possuem resistência a rupturas e temperaturas extremas. Muito usado em revestimentos, tubulações, pias, cubas etc.
Ferríticos
Devido à sua composição química, possuem uma resistência à corrosão limitada. Sua composição se aproxima mais do ferro. Por ser altamente condutivo, apresenta a possibilidade de ser usado em diversos produtos, como eletrodomésticos e automóveis.
Martensíticos
São aços muito duros e resistentes. Devido a sua composição, poder ter a resistência aumentada por meio de um processo de aquecimento. São utilizados na produção de bombas, eixos, pistas de rolamento e instrumentos hospitalares.
Por fim, existem, ainda, outras variações do aço. Elas são menos utilizadas e normalmente estão presentes na fabricação de peças e equipamentos que precisam de uma composição mais específica.
Fonte: Blog Losinox
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